quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Teste

Seu coração batia forte, o suor cobria seu corpo que estremecia vez em quando. Andava de um lado para o outro tentando não demonstrar o que se passava na alma. Sensação perturbadora que não conseguia evitar sempre que estava nessa situação. O relógio uma vez mais. Era cedo. A agonia aumentava. Sentou-se, fingiu ler um livro. A lua já aparecia atrevida anunciando a noite. Levantou-se nervoso, um calafrio cobriu-lhe a espinha, sua vista turvou-se e uma leve tonteira o atordoou. Era ela!! Passou tão perto que dessa vez sentiu o aroma de seus cabelos, jasmim! Será que ela é um sonho??? Abriu os olhos e a viu de relance. Se foi! O nervosismo e a ansiedade deram lugar para uma alegria carnavalesca e um contentamento celestial. Aqueles instantes de arrebatamento garantiam um suspiro de vida. Talvez fosse uma visão, somente algo assim seria tamanhamente perturbador, tamanhamente redentor. Mas e o cheiro de Jasmim? Visões têm cheiro?? Imaginava como seria sua voz. Somente em imaginar, sentia os lábios repuxarem de nervoso. Que mulher seria aquela que tumultuava seu ser, porque será que somente a presença dela lhe causava um terremoto. Precisava descobrir.


Agora mais calmo, como quem acabou de ingerir uma droga para acalmar o vício, Roberto se dirigiu para o estacionamento em frente à empresa que trabalhava. A empresa havia melhorado muito. Estava com mais de 300 funcionários, ocupava dois prédios pequenos. Estava orgulhoso de ser gerente. Sua vida nunca fora muito difícil, mas comemorava suas conquistas e sempre pensava qual seria o próximo passo. Tinha o espírito inquieto e empreendedor, embora fosse muito tímido. Jamais sonhara com grandes amores, nunca foi sonhador ou colocou a felicidade de sua vida em outra pessoa, mas desde que viu aquela moça passando por ele na rua não parou de pensar nela. De imaginar quem ela era, de onde teria vindo, qual seria seu nome e o que significava aquele mistério em seus olhos.


A primeira vez que a viu foi em uma terça feira. Estava saindo mais tarde que o de costume do serviço, uma reunião o atrasou e ele estava mal humorado. Ela estava do outro lado da rua. Chovia de leve e por isso os cabelos dela estavam molhados e ela apertava os braços em torno de si como tentativa de se aquecer. Ele ficou paralisado olhando pra figura daquela mulher que se distanciava. Ficou ali parado. A chuva começou a apertar como se viesse um recado dos céus para acordá-lo. Correu pro carro e ficou com aquela cena congelada na cabeça por todo o caminho. Naquela noite sonhou com ela.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Testando lay out 1

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

testando
 

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